IIAM realizou a VI Reunião Anual o Instituto de Investigação Agrária de Moçambique

Realizou a sua VI Reunião Anual nos dias 15 e 16 de Dezembro de 2021 no IIAM-Sede em Maputo. A reunião foi realizada em formato híbrido, tendo participado 60 investigadores e técnicos na forma presencial e cerca de 50 na forma virtual (pelo Zoom).A reunião teve como objectivo avaliar os progressos dos projectos de investigação em curso, resultados de 2020/2021, rever os indicadores de desempenho da campanha agrária 2020/2021 e definir metas para 2021/2022, bem como analisar os principais assuntos estratégicos da instituição, desafios e harmonizar as formas de actuação nas diferentes Direcções Técnicas e Centros Zonais.A principal recomendação para a campanha 2021/2022, é de que os diferentes Centros Zonais do IIAM em coordenação com as Direcções Técnicas devem mobilzar recursos para a investigação, fazendo parcerias inteligentes que tragam benefícios para a investigação. Foi recomendada também uma melhor gestão dos recursos existentes, evitando duplicação de esforços e promovendo a complementaridade entre os projectos. Para 2021/2022 espera-se que o IIAM se posicione melhor na cadeia de produção de sementes, produção de vacinas e publicação dos resultados científicos disponíveis para uso massivo pelo público.

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Colaboração existente entre o IIAM e o IRRI

No âmbito da colaboração existente entre o IIAM e o IRRI ( International Rice Research Institute), o IIAM recebeu a visita do Dr. Abdelbagi Saidahmed, Representante Regional para a Região Este e Sudoeste de África, o Dr. Ajay Panchbhai, Investigador e Chefe do Programa de Sistema de Sementes e o Dr. Alexis Ndayiragile, Investigador e Representante do IRRI em Moçambique. Esta delegação irá também visitar o futuro Centro de Liderança na Pesquisa do Arroz de Namacurra, para discutir projectos conjuntos a serem desenvolvidos naquele centro.

IIAM realizou um treinamento de boas praticas de produção de batata.

KaNyaka, Ilha de Inhaca beneficiou-se de um treinameto de boas práticas na produção de Batata-doce. O treinamento decorreu no dia 13 de Novembro do corrente ano, depois de ter sido feito também na Manhiça e Katembe. Estes treinamento foram possíveis através do trabalho que o IIAM através do Programa da Batata-doce tem vindo a levar acabo no processo de difundir as boas práticas da produção da batata-doce. Para além do treinamento, os produtores ainda receberam cerca de 1000 kg de rama das variedades Olga, Alisha, Vitória e Caelane distribuídos em 250 kg para cada.

O evento contou com a participação do Coordenador do Programa da Batata Doce Engenheiro António Taula, para além dos produtores que, são os beneficiários, contou com a presença da Coordenadora do Departamento da Agricultura e Pescas da Cidade de Maputo, Fernanda da Glória Tamela Saia que se fez acompanhar pelo seu pelouro, e com o responsável dos Serviços Distritais de Actividades Económicas de KaNyaka (SDAE-KaNyaka), Sr. Chave Madamo Mungué. O SDAE de KaNyaka, mostrou-se muito satisfeito com a presença da equipa que levou a cabo este acontecimento.

A formação teve como objectivo, fazer a demonstrações de como preparar o campo para o plantio da batata-doce, como plantar, como fazer a sacha e como conservar e transportar a rama da batata-doce.

Ouvidos alguns produtores, foi possível entender que se sentem satisfeitos com esta iniciativa do SDAE em coordenação com o IIAM, mas gostariam de ter acesso a mais terra para poderem produzir esta cultura em grande escala, comercializar e servir também para o seu sustento e das suas famílias.

IIAM recebeu o Alto Comissariado da Nova ZelândiaNum

No encontro com o intuito de discutir as prioridades da investigação agrícola e o impacto das alterações climáticas na produção pecuária, o IIAM recebeu na semana passada o alto comissariado da Nova Zelândia em Pretória, que se fez representar pela Sra. Gabrielle Chin (Segunda Secretária) e pelo Sr. Maique Boca (Cônsul Honorário em Moçambique).Moçambique está participando na colaboração regional para melhorar as estimativas das emissões de gases de efeito estufa da pecuária nacional usando o método “IPCC Tier 2” com o apoio da Aotearoa Nova Zelândia.