Jornalistas moçambicanos são finalistas do prêmio africano da OFAB-2023

Published by gerson changula on

Três jornalistas moçambicano de diferentes órgãos de comunicação social são finalistas do prêmio africano da OFAB-2023 que será atribuído nesta sexta-feira (01.12) em Dar-Es-Salaam, na República da Tanzânia. Os jornalistas foram os vencedores da edição nacional da OFAB-2023, um concurso coordenado pelo Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), tutelado pelo Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADER).

Trata-se do Jornalista vencedor para a categoria de rádio, pertencente à Rádio Moçambique (RM) Aristides Mário da Silva, Carlos Gastene, jornalista vencedor para a categoria de televisão que actualmente é correspondente da TVM em Inhambane e para a categoria de imprensa escrita, o jornalista da Integrity Magazine News, Omardine Omar.

Para o prêmio africano da OFAB-2023 concorrem jornalistas das três categorias de 10 países e foi antecedido de um treinamento em matérias de biotecnologias agrícolas e técnicas de produção de reportagens científicas em matérias agrárias, onde os jornalistas adquiriram novas habilidades e formas de aquisição de bolsas de reportagens investigativas em matérias suis generis.

A convicção no seio do grupo é maior, uma vez que das reportagens produzidas em Moçambique todas elas trazem a componente da humanização da história e a objectividade recomendada, onde a questão da biotecnologia é evidenciada detalhadamente. “Esperamos que prêmio desta vez, venha para Moçambique”, assim dizem os três jornalistas em uníssono, assim como, “caso não venha para Moçambique, ganhamos bastante por ter participado neste evento continental e acreditem que as próximas histórias serão mais aprofundadas”, garantiram os jornalistas.

De referir que a OFAB, ou simplesmente, O Fórum Aberto Sobre Biotecnologia Agrícola na África  trabalha na promoção da biotecnologia agrícola no continente, onde os avanços da área permitiram  remodelar a agricultura e a melhorar a segurança alimentar, entre outras esferas. Contudo, a biotecnologia agrícola é uma ciência relativamente mal compreendida, especialmente em África. Tal como acontece com a maioria das novas ideias, eliminar os mitos e a desinformação é uma tarefa difícil, mas necessária, que se não for bem gerida pode anular quaisquer vantagens inerentes à tecnologia.

Face a uma população em rápido crescimento, ao declínio da produtividade agrícola, às alterações climáticas e à redução dos recursos disponíveis para a investigação agrícola, os decisores políticos são pressionados a tomar as decisões certas e procuram orientação.

O Projecto Fórum Aberto sobre Biotecnologia Agrícola em África (OFAB) facilita conversas construtivas entre as principais partes interessadas e decisores sobre biotecnologia agrícola. Tanto para os decisores políticos como para o público em geral, o OFAB facilita compromissos e conversas de qualidade sobre a segurança e os benefícios da biotecnologia moderna. O OFAB, é um projecto da AATF, que é financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates e está a ser implementado em dez países africanos, nomeadamente: Quénia, Uganda, Tanzânia, Nigéria, Gana, Burkina Faso, Etiópia, Moçambique, Malawi e Ruanda.

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